Entre colinas,um meteorito,
Com musgo a cobri-lo,imenso se guarda
Os ventos e as chuvas com toques benditos
Da rocha os contornos, abrandam com calma.
Assim pode a Terra tão fácil sorver
As cinzas das chamas do véu sideral,
E pode a visita lunar envolver,
Como ao nativo de um feudo real.
Nem é de estranhar que tais caminhantes,
No seio da terra encontrem seu lar,
Pois cada partícula nela constante
Primeiro surgiu do espaço estelar.
Tudo que é terra já foi céu um dia;
Do sol do passado a terra surgiu,
Ou de alguma estrela talvez erradia,
Que, perto demais do Sol,explodiu
Se gotas ardias então inda caem,
Do espaço celeste neste chão criador
è que ainda aqui opera com força do além,
A alegra torrente de chuva e esplendor.
C.S. LEWIS
METEORITO
Postado por
Thyêgo Militão
on sábado, 22 de maio de 2010
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